Tratamento das úlceras pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados obtidos na úlcera
duodenal são superiores aos obtidos na úlcera gástrica, verificando-se índices de cicatrização de quase
100% após duas a quatro semanas de tratamento, nas doses recomendadas. Outra característica resultante
dos estudos clínicos foi a eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras resistentes a outros tipos de
agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido.
Os resultados sobre úlcera duodenal, com apenas duas semanas de tratamento, evidenciaram níveis de
cura geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes antiulcerosos. A esofagite
de refluxo requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após quatro semanas já foram
observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas características, o omeprazol está indicado
também nos estados de hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais
e na síndrome de Zollinger-Ellison. O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do
Helicobacter pylori em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa gástrica contra danos
causados por anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo em crianças
com mais de um ano de idade, como demonstrou estudo publicado no J. Pediatric Gastroenterol Nutr
2007; 45(1):50-5.